O inhame é um alimento saudável, versátil no preparo e que traz vários benefícios à saúde, por isso vale muito o seu consumo. A gente explica agora o porquê.

Muita energia e alívio da TPM
Ótima fonte de energia, esse tubérculo é indicado para quem anda muito cansado. Outra coisa boa é que ele possui muitas fibras, pouca gordura e dá uma sensação de saciedade por mais tempo – o que ajuda a segurar a fome.
E tem mais: para as mulheres, é recomendado na época de TPM (tensão pré-menstrual) e na menopausa. A razão disso é a diosgenina, uma substância presente no alimento que se converte em hormônio no organismo e pode aliviar os sintomas citados.
Embora o inhame possa ser consumido cru ou cozido, precisamos alertar que nem todo inhame é igual.

O inhame taro: é preciso cozinhar, sempre!

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Nem todo tipo de inhame pode ser consumido cru! Uma de suas espécies, o taro, que é peludinho, pode causar alergia devido ao alto teor de ácido oxálico. Pessoas sensíveis ao ácido podem sentir coceira, ardência ou vermelhidão em lábios, boca e mãos, além de problemas mais sérios como diarreia e intoxicação alimentar. Quem tem a alergia perceberá isso logo que manusear o alimento. O efeito irritante, porém, é reduzido quando o inhame taro é cozinhado em água, especialmente se a água usada for descartada, pois dessa forma grande parte da substância vai embora. Se você não souber se é alérgico ou não, vale fazer o teste, consumindo pequenas quantidades inicialmente.

O inhame cará: vale consumir cru ou cozido!

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Como consumi-lo cru?

Para uso cru, portanto, a dica é usar o inhame cará, conhecido no Nordeste apenas por inhame. Rico em nutrientes, sua coloração roxa é de rica em antocianina, que promove atividade antioxidante para o organismo. Tal qual a batata doce, o cará fornece carboidratos com pouca proteína e gordura.

Em saladas, ele pode ser usado ralado – depois de s descascar e lavar bem – junto a outros alimentos como tomate, ervas e cereais em grãos, como milho, temperado com azeite, sal e limão.
Outra boa ideia é colocá-lo no suco de laranja com cenoura. Basta ralar um inhame – já descascado e lavado – e uma cenoura crus, adicionar duas laranjas e um pouco de água e bater no liquidificador. Quem gosta pode incluir uns ramos de folha verde como hortelã, salsa ou coentro. Hmmm, delícia!

E cozido?

O inhame é uma ótima fonte de carboidrato complexo, podendo substituir o arroz ou as batatas do dia a dia. Olha só de quantas formas diferentes você pode aproveitá-lo:
1.     Cozido em rodelas e servido com uma carne fica uma delícia. Se tiver um molhinho a base de azeite e ervas finas para regá-lo, melhor.
2.     No Nordeste, ele também aparece em rodelas no café da manhã (e também no almoço e no jantar…) com carne de sol, ovo ou apenas com um pouco de manteiga ou requeijão por cima dele. Hummm, está dando água na boca…
3.     Pode virar molho tipo maionese, com ovos fervidos, água e temperos como azeite, molho inglês, mostarda e limão batidos no liquidificador. Dá para usá-lo em sanduíches, como molho de saladas ou patê com torradas. Chique, hein?
4.     Assado no forno em fatias, vai bem com ervas como alecrim, salsinha ou manjericão. Simples e fácil de fazer, vai ser um sucesso!

E para terminar, a gente dá mais uma ideia bacana para usar esse alimento. Espia só a receita!
Purê de inhame
Você vai precisar de:
4 a 5 unidades de inhame – cortado em rodelas ou cubos
1 colher de sopa de azeite de oliva
½ xícara de chá de leite (o desnatado, se quiser com menos gorduras)
1 colher de sopa de manteiga
1 dente de alho
Sal a gosto

Como fazer:
Cozinhar os inhames na água (ou no vapor) até que fiquem moles e passar pelo espremedor. Refogar o alho com o azeite na panela, adicionar o inhame espremido e a manteiga. Acrescentar o leite e mexer até que fique com a consistência de um purê.

Dica boa: para um sabor mais adocicado, o leite pode ser substituído por leite de coco, podendo ser batido no liquidificador com uma folha verde como salsinha, coentro ou espinafre, dando uma cor esverdeada ao purê. Diferente, não?
Com tantas opções variadas de consumo, não tem mais desculpa. Leve uns inhames para casa e mãos à obra!

Referência
Ministério de Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Manual de Hortaliças Não-Convencionais – Brasília, 2010.

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